Resenha #2: Sorte ou Azar? de Meg Cabot

Uma azarada contra forças sinistras e feitiços perigosos.

Ficha Técnica
Título original: Jinx
Editora: Galera Record
Ano: 2007
Páginas: 288
ISBN: 9788501080912
Mais sobre o livro: Skoob


Sinopse: A falta de sorte parece perseguir Jinx onde quer que ela vá – e por isso ela está tão animada com a mudança para a casa dos tios, em Nova York. Talvez, do outro lado do país, Jinx consiga finalmente se livrar da má sorte. Ou, pelo menos, escape da confusão que provocou em sua pequena cidade natal. Mas logo ela percebe que não é apenas da má sorte que está fugindo. É de algo muito mais sinistro… Será que sua falta de sorte é, na verdade, um dom, e a profecia sob a qual ela viveu desde o dia que nasceu é a única coisa que poderá salvá-la?  


Review:

Na tentativa de fugir das confusões em que se meteu em sua cidade Natal, Jinx embarca para a  ilha de Manhattan para tentar mudar sua sorte ou, pelo menos, fugir do mais novo problema que causou..
Jinx é uma jovem ruiva filha de pastora de jeito  engraçado de agir e pensar.  Até ai sem nenhum problema?!
Mais a protagonista da história de Meg Cabot detesta seu apelido. Jean Honeychurch, acha seu nome sem graça, porém detesta com todas as forças o seu apelido Jinx, que quer dizer, azarada. 

"O negócio é que minha sorte sempre foi um horror. Olha só o meu nome: Jean. Não Jean Marie, nem Jeanine, Jeanette ou mesmo Jeanne. Só Jean. Sabe que na França os garotos são chamados de Jean? É João em francês"

 Na tentativa de dar um fim ao azar e confusões que causa, a garota muda-se para a casa dos tios, em Nova York e assim poder mudar de vida. 


"Meu quarto? Espiei pela porta. A julgar pelo pouco que tinha visto do resto da casa enquanto subíamos a escada, eu sabia que teria uma vida de luxo durante os próximos meses".

Tudo estava lindo e perfeito, até que Jinx encontra a prima Torrance (ou Tory) , que parece ter mudado da água pro vinho nos cinco anos em que não se viam. Na época ela  era gorducha e loura, com sorriso maroto e um senso de humor igualmente travesso.
Agora, bastante moderna, a priminha tinha "um modo supersofisticado, chique-urbano. Tinha perdido a gordura infantil e agora seu corpo era magro como um caniço. O cabelo louro também havia sumido, trocado por um preto com um corte Chanel severo". Tory estava tão mudada
que Jinx desconhece certas atitudes, como por exemplo, beber cerveja ou fumar cigarros "com algo a mais".


"Esses eram os pensamentos que chacoalhavam na minha cabeça enquanto eu fiquei ali sentada. Acho que dava para dizer que eu estava sofrendo um tremendo choque cultural".

Em mais uma demonstração de azar, Jinx estava na hora errada no lugar errado e acaba sendo atropelada por uma bicicleta para salvar o vizinho, por quem Tory tem uma queda, Jinx e suas trapalhadas conquistam a confiança e a amizade de Zach, um rapaz conhecido pela turminha de Tory. Nada demais! Até porque Zach nem faz idéia do que Jinx sente por ele. Em contrapartida, a prima urbana de Jinx está apaixonadíssima por Zach e toda a situação piora, quando Tory começa a desconfiar dos poderes de Jinx  e dos seus sentimentos por Zach é que a coisa fica feia. Jinx, além de lutar para deter a prima, não fazer feio na frente de Zach, ainda tem que encarar as sombras do seu passado em Iowa. E numa discussão Tory despeja:

"- Bem, isso veremos, não é? Veremos o tamanho da perda de tempo que você acha que é, quando Zach acabar ficando comigo, e não com Petra, e certamente não com você. Porque, sabe de uma coisa? Não importa o quanto vocês dois fiquem juntos, falando sobre a porcaria de Seventh Heaven ou sei lá o quê, ele vai ser meu. Eu quero. Sou eu que tenho o dom, Jinx. Você pode ter herdado o cabelo ruivo, mas eu tenho a magia. Agora sei disso. Branwen queria dizer que a neta de vovó, e não as netas, teria o dom. E a neta sou eu. Porque não tenho medo de usar o dom dela, como você".

A levada dos livros da Meg Cabot é deliciosa, e Jinx não é diferente. É um livro fácil e rápido de ler, a história é muito legal e divertida, e Jinx é uma das minhas personagens favoritas! Assim como em todos os seus livros, Cabot passa sua mensagem de forma descontraída e leve, com um toque de romantismo e nos faz ao mesmo tempo amar e odiar Jean, por ser tão estupidamente lerda e não perceber o que está bem na frente do seu nariz.

Só por ser Meg Cabot, já diria que vale a pena ler; vale muito a pena ler, principalmente para quem tem uma inclinação para fantasia, afinal em Sorte ou Azar? Meg cabot mistura com maestria todo o drama de uma adolescente normal com o suspense e o frio na barriga que uma história fantástica nos causa. Recomendado!




AUTORA: Meg Cabot já morou em Indiana, na Califórnia e na França. Trabalhou como ilustradora e usou o pseudônimo Jenny Carroll para escrever a série A Mediadora, sendo que O Diário da Princesa foi seu primeiro romance assinado. Atualmente mora em Nova York com o marido e uma gata de um olho só chamada Henrietta.

Site Oficial: www.megcabot.com.br

Um comentário:

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