Um sonho que não é meu, a Lua que você me deu. A voz que me rouba a alma, a lâmina que me corta ao meio. Imagem difusa dos cômodos do meu corpo... Sala, cozinha, quarto... Varanda e janelas abertas para a entrada do vento. Do outro lado do espelho um convento, a abrigar uma santa profana que distribui as hóstias ao mundo, nas bocas secas, nos corações pálidos, nas mãos amorfas. Do lado de lá do espelho alguém a abrir uma porta que dê acesso a um universo mais cheio de ternura e com sonhos verdadeiros... Mas, tudo isto, do outro lado do espelho... do lado de lá, para quem se atrever a transpor o AÇO dos meus olhos.
(Autor desconhecido)
(Fonte Internet)
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