Rafael Oliveira - Amando a Raça Errada

Um romance impossível entre uma vampira e um anjo,duas raças diferentes e rivais.Uma rivalidade que vem de milhares de anos, onde os vampiros matam para conseguir sobreviver e os anjos protegem os humanos do mal, sendo eles os verdadeiros caçadores de vampiros, mas os vampiros tem uma arma secreta contra os anjos, eles não devem saber o segredo...
Capítulo Um

Local de trabalho, 14 h

Que raiva alem de trabalhar o dia inteiro ainda tenho que limpar a sujeira do meu irmão, que não se contenta com nada, alem do mais esses humanos estúpidos que se acham só porque trabalham dentro de um escritório e tem um tipo de estudo estúpido. Eles que me aguardem quando minha raça retornar, tudo isso vai mudar, seremos mais que superiores do que eles e dos caçadores de minha raça, iremos nos vingar dos seres que nos caçaram a décadas. Há desculpem não foi por mal me chamo Rachel e sou uma vampira, minha idade não preciso comentar. Pois vocês iriam se assustar, e alem do mais é falta de educação, a única coisa que posso falar é que minha aparência é de uma pessoa jovem, não me acho bonita, mais eles me acham atraente, tenho um metro e sessenta e nove de altura, cabelos longos e castanhos claro, olhos castanho mel, mas uso lentes que deixam meus olhos meio esverdeados, pele branca e sedosa.
-Ai que susto. - Era meu irmão super assustado, e com vida em seu corpo, com certeza tinha acabado de se alimentar. Dava pra ver isso em seus olhos, o poder e muito mais.
-Eu te falei que, você não pode fazer isso. –Eu o advertir
-Ela estava me provocando o que eu poderia fazer, e alem do mais acho que nem estava sã no momento. -
-Calado. – Ouvi a voz da minha supervisora, Dora estava vindo em minha direção, com aquela cara de não estou gostando nada disso mocinha. Ela chegou deu uma olhada de quem comeu e não gostou e disse.
-Estou atrapalhando alguma coisa Rachel. –E me encarou, eu odeio quando os humanos fazem isso.
-Não Morgan. -Ela me olhou dos pés a cabeça e falou.
-Senhora Morgan, Rachel. -Eu baixei minha cabeça com vontade de socar a cabeça dela na parede.
-Não senhora Morgan, a senhora deseja alguma coisa. –Falei com um sorriso forçado.
- Não Rhafael, tenho que dizer que não podem conversar aqui no local de trabalho. –Esqueci de apresentar o meu irmão Rhafael.
-Eu sei senhora Morgan, mil desculpas, tenho trabalho para terminar até mais. – Ele saiu, Morgan espera Rhafael, se distanciar e se vira pra mim.
-Bem, continue o que você estava fazendo.
Senhora Morgan se foi, os humanos são sempre assim, acho que só tem uma exceção o Michel o doce e simpático, mais acho que ele é afim de mim. Se ele soubesse que ele é apenas um lanchinho.
17h10min

Meu dia agora que vai começar alem do emprego, amanhã tem uma entrevista com o senhor Filipis que, contratará um novo contador a empresa, espero que tenham bastantes gatos na entrevista, pois eu serei a secretaria de quem conseguir o cargo. Agora vou pra casa me arrumar e sair, ainda tenho que ir ao hospital.

18h20min

Não é muito legal pegar o caminho de casa pelo esgoto, mais o que posso fazer se é a única alternativa para não se queimar, deixa pra lá. Eu e meu irmão somos os únicos vampiros da cidade pelo que agente sabe, tentamos não chamar muita atenção, porque os anjos nos caçam e nos mata muito fácil, na minha época isso não era tão fácil. Usamos um colar ou anel que nos protegem e ai os anjos não conseguem nos sentir, só quando estamos nos alimentando ou acabando de se alimentar, eles conseguem nos sentir, mas isso não acontece comigo, á muito tempo não quero correr o risco de morrer, eu tomo muito cuidado, já meu irmão às vezes cai na tentação, tanto tempo e o cara não sabe se comportar diante da refeição. Lá fora o perigo é grande.
Se alimentarmos de sangue, mais não matamos pessoas e sim compramos bolsas de sangue do hospital com um auxiliar que trabalha lá dentro, ele nos vendem o tempo todo. As pessoas nem percebem que seu sangue foram roubado, tanta gente precisando e... , fazer o que, é melhor do que matar alguém ou ser morta. E tenho certeza que os humanos preferem ficar sem sangue do quer servir de refeição. Abri a tampa do esgoto que fica a baixa da cama. Moramos em uma casa muito velha e grande, fui até a sala e lá estava meu irmão tomando o seu aperitivo.
-Aonde você vai mana. –Ele me perguntou.
-Pegar a nossa refeição, e você sabe que estamos no ultimo estoque, e você não para de se alimentar das bolsas e de humanos, alguém vai notar alguma coisa, e a culpa vai ser sua, se um deles de encontrar nem venha aqui, morra bem longe. Não posso correr esse risco, se você continuar matando eles viram atrás da gente.
-Calma dá bom, entendi o recado.
Moramos em uma casa não muito chamativa, uma casa velha caindo os pedaços, a rua praticamente não é muito movimentada. Sai de casa apressada, andei uns dez minutos e peguei um taxi.
-Para o hospital Lemi, por favor.
-Você é tão linda Rachel. –De novo ele com essa. 
-Mario, por favor, não me venha com essa de novo, você sabe que eu posso arrancar seu pescoço sem você mesmo sentir.
Ele ficou calado a viagem toda, nem sei o que aconteceu mais é bom assim, chegamos ao hospital Lemi, desci do carro com minha roupa de enfermeira, fui até os fundos do hospital, um deposito velho, lá estava ele Michel.
- E ai Rachel. -Dei um pequeno sorriso. E entreguei o dinheiro. Peguei a mala com sacos de sangue, quando ele me disse.
-Não posso mais fazer isso. -Ele olhou pra mim como se eu fosse um monstro, ele era o único humano que sabia o que eu era não sei por que ele estava tão nervoso. Saltei da onde eu estava uns cinco metros e fiquei cara a cara com ele.
-Sem problema, queria te falar uma coisa eu te amo Michel, todo esse tempo você me ajudando eu entendo sabe disso.
Aproximei-me mais dele, dei um beijo de leve em seus lábios, e ele sem esperar coloquei minha mão em seu peito e arranquei seu coração, o trenei ali mesmo, e levei seu coração de brinde, eu o amava só queria ficar com o coração dele de presente já que ele não serve mais pra mim, acho que não tem problema, peguei a parte do coração que me pertencia. Cai fora pelos fundos onde lá estava Mario me esperando.
-O que aconteceu. -Falou assustado. Vendo sangue na minha roupa e em meus lábios. Passei a língua neles.
-Não é da sua conta me leve pra casa. -Falei ironicamente sex. Mas acho que assustei o coitado com toda aquela situação que me encontrava.

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