Krayon C. Goldsmith - Saga Lua Negra

Livro 1 A virgem:
Vitória,uma vampira sem memórias e com o dom de ler a mente das pessoas,acorda em frente a um orfanato,sem se lembrar de nada do seu passado,com um profundo ódio,dos humanos,os vendo como seres inferiores e se recusando a tomar o sangue deles,assim se tornando uma “virgem”(termo usado no livro para vampiros,que nunca tomaram sangue humano.)ela se alimenta de sangue animal,e vive em um orfanato para vampiros.Após 30 anos ali,é adotada por um ex-caçador de vampiros de um clã já extinto(Pedro C. Goldsmith) e por sua “filha” vampira(Melissa C. Goldsmith)apesar de não gostar muito da idéia e não conseguir ler a mente deles,o que torna tudo mais complicado e intrigante,vai com eles para a civilização,aonde se apaixona por um humano(Marcelo Montez)e assim a história vai se desenrolando,e as perguntas como:Quem são Pedro e Melissa?O que ou quem fez a Vitória perder a memória?Iram se respondendo.
1.O inicio


Estava no meu canto,jogada como sempre,com o I-pod no máximo,mas de alguma forma a diretora ultrapassava os gritos japoneses do “Maximum The Hormone”
— O que quer aqui? — Gritou ela,com um tom enojado e furioso,para um humano.A diretora uma mulher que apesar de aparentar 25 anos,com seu cabelo amarelo margarida e seus olhos rubros como sangue,já está com 400 anos.— OH!Já sei veio ser morto. — Ameaçou-o,mostrando os dentes.
— Poupe-me de suas ameaças;eu vim adotar uma vampira. — Ele disse em um tom tão calmo,como se fosse uma coisa comum um humano adotar uma vampira.O humano tinha olhos negros como a noite,e o cabelo igualmente negro,de pele tão clara quanto a minha,se assemelhando ao tom da luz da lua.Vestia um sobretudo preto,calças jeans,e portava uma espada,entre a lamina e o punho,havia uma orbe vermelha como fogo,em seu ombro havia um corvo.
Na mente da diretora havia fúria,não por ele ser humano e sim por ser caçador.Então percebi que sua mente e a do animal,não tinham pensamentos,me deu vontade de gritar,uma frustração,medo,um conflito de emoções dentro de mim,isso nunca havia acontecido.
— Não me faça rir,um caçador,adotar uma vampira? — A diretora continuou com o tom ofensivo
— Vai me impedir? — Perguntou o caçador movendo sua espada para uma posição mais ofensiva e dando um sorriso provocativo,mostrando seus dentes de um branco perfeito.
Antes que a diretora pudesse dizer algo o animal começou a voar e a brilhar,mudando de forma,se tornando uma vampira,que pelo tom do cabelo prata repicado e dos olhos igualmente prata,era virgem assim como eu,porém meus cabelos vão até a altura do joelho.E as milhares de perguntas começaram a aparecer não só na minha mente,mas também na mente da diretora:Quem é aquela menina?O que ela faz com um caçador?
— Parem de brigar crianças. — Disse a vampira,que me fez re-haver aquela frustração,ao tentar saber quem ela é.
— Quem é você? — Perguntou a diretora,não sei dizer se ela está confusa ou com raiva,de uma vampira andar com um caçador.
— Prazer,eu sou Melissa C. Goldsmith — Disse a vampira sorrindo,com uma ingenuidade sem igual. — Sou filha adotiva do Pedro;senhora sem querer ser rude,você não possui direito de impedir o Pedro de adotar uma irmãzinha para mim,pois as leis tanto dos humanos,quanto nossas sugerem isso como um crime. — Pelo que eu podia ler na mente da diretora,a vampira,cujo estava sempre com um sorriso na face,estava com razão total.
— Está bem. — A diretora ainda parecia hesitante. — Tem alguma preferência?
— Na verdade,sim uma menina,que aparente entre 10 e 15 anos.
— VITÓRIA!! — Não acreditava na quilo,mas mesmo assim fui ao encontro da diretora,pois a única Vitória que havia ali era eu.
— Pois não diretora? — Eu disse como se não soubesse de nada que estava acontecendo.
— Não se faça de tola,Vitória. — Sei que seu dom pode permitiu você ouvir o que nós conversamos.Este é Pedro,ex-caçador,ele irá te adotar.
— Prazer. — Ele estendeu a mão para mim,mas me recusava a tocar em uma espécie tão inferior,quando notou isso abaixou a mão.
— Prazer eu sou Melissa. — Disse a vampira,sorrindo como sempre.
— Prazer eu sou Vitória. — Respondi,forçando um sorriso.
— Vitória,vá arrumar suas coisas enquanto Pedro e eu arrumamos a papelada para sua ida. — A diretora,aparentava estar com presa para se ver livre do humano ou de mim,não sabia ao certo,pois ela nunca foi como uma mãe para mim,apesar de ter me acolhido ali,cuidado de mim e me ensinado quase tudo que eu sei.
— Quer ajuda? — Ofereceu a minha nova irmã,e somente para não ser mal educada aceitei.
— Claro. — Disse forçando novamente um sorriso,subimos até meu quarto,que era o ultimo,no corredor,do segundo andar,do sobrado de madeira.
— Então,como você e ele se conhecerem? —Perguntei,querendo saber sobre eles.
— Foi a muito tempo atrás,e é melhor que ele conte. — Disse ela,e por um único instante seu sorriso sumiu,mas logo reapareceu,então decidi,não tocar no assunto,mas ainda queria saber,quem são eles?Por que não consigo ler a mente deles?
— Minha vez de perguntar. — Afirmou ela. — Por que você não bebe sangue humano?
— Não gosto de humanos,são seres inferiores,são seres fracos,idiotas que destroem seu próprio planeta,e você por que não bebe sangue humano?
— Acho que os humanos,são seres belos,que não merecem uma morte tão horrível,que com o tempo aprenderam a não errar.
— Duvido muito,mas tudo bem. — Terminamos de arrumar minhas coisas,que não eram muitas.Descemos e ficamos esperando o Pedro e a diretora terminarem de assinar os papéis para a minha adoção,que ainda não acreditava,que após 30 anos ali,seria adotada por um ex-caçador.Enquanto esperava a Melissa me fez perguntas como:
— Você tem algum dom como eu?
— Na verdade sim,posso ler a mente das pessoas,mas por algum motivo,não a sua ou a do Pedro.
— AH!Isso é graças a esse colar. — Disse ela apontando para um pingente,uma cruz,com 1 caveira em cada ponta. — Ele protege-nos de dons de qualquer vampiro. — Explicou ela.
— Entendo.Então se eu tirar este colar,sua mente fica totalmente desprotegida contra os meus dons?
— Sim,basicamente é isso. — Bem tentador remover aquele colar,e saber qual a intenção deles.
— E você,como chegou aqui? — Perguntou ela sorrindo.
— Não sei. — Respondi com indiferença.
— Como assim? — Perguntou ela espantada.
— Boa pergunta,simplesmente acordei,em uma floresta e vaguei,até aqui,a floresta não é muito distante.
— Não se lembra de nada antes disso? —Perguntou ela de queixo caído.
— Nadinha de nada. — Respondi
— Estranho. — Balancei a cabeça concordando com ela.No mesmo momento,Pedro vem,com os papeis da minha posse.Me despedi da diretora com um abraço,e ela me desejou boa sorte na nova vida,nos dirigimos para o único carro próximo dali,um BMW preto.

2 comentários:

  1. QUE HONNNRRA *---* Obrigado por está divulgação,isso é muito importante para mim.

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  2. Parabéns, Krayon, você merece!

    A postagem ficou linda mesmo, J.T.
    E acho linda a iniciativa de divulgar novos autores aqui. Tem todo o meu apoio.

    Lua Negra é ótimo, assim como todas as webs do Krayon (O Corvo é a minha preferida).

    Desejo todo sucesso do mundo aos dois!

    Beijos *----*

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